A Copa do Mundo da Rússia segue a todo vapor, com jogos todos os dias. E acompanhando as transmissões pela televisão, podemos reparar em muitas empresas, logos e nomes presentes nas placas de publicidade e até mesmo na placa eletrônica do quarto árbitro que anuncia as substituições e o tempo de acréscimos.
O Jogada do Marketing mostra hoje quem são os parceiros da FIFA e os patrocinadores da Copa do Mundo, o que eles têm direito e como se baseia a parceria entre as marcas com o maior evento de futebol do planeta.
Parceiros
A FIFA tem sete parceiros regulares que geralmente se fazem presentes em todos os eventos organizados pela entidade máxima do futebol mundial, e não só durante as Copas do Mundo. São elas:
- Adidas – A fornecedora de materiais esportivos, além de patrocinar algumas das seleções que entram em campo com seus uniformes, é responsável pela produção das bolas usadas nas Copas do Mundo. A parceria de 15 anos (2015 – 2030) gira em torno dos US$ 800 milhões.
- Coca-Cola – A empresa é há muito tempo parceira da FIFA. Em 2014, na Copa do Brasil, a companhia fez o maior investimento em marketing da sua história. Em 2018, na Rússia, muitas propagandas, placas de publicidade dentro de campo e ações, campanhas e promoções em nome da FIFA estão sendo feitas. A parceria vai de 2013 a 2022 e custou à Coca US$ 330 milhões.
- Wanda Group – É uma empresa chinesa do ramo imobiliário, proprietária de diversos hotéis cinco estrelas e a maior rede de cinemas do mundo. Para 2018, na Copa, a empresa vem com o viés social de levar crianças para dentro de campo no momento dos hinos nacionais, segurando as bandeiras ou entrando em campo ao lado dos jogadores. A parceria de 2016 a 2030 custou à empresa US$ 850 milhões.
- Gazprom – A empresa russa de energia e gás natural está literalmente em casa nessa Copa do Mundo. Pela parceria de três anos, que vai de 2015 a 2018, a empresa desembolsou um montande que gira em torno de US$ 150 milhões.
- Hyundai/Kia Motors – A fabricante de veículos automotores é a responsável pela fabricação e disponibilização dos ônibus que transportam as 32 seleções ao longo da Copa. Além disso, a empresa forneceu 424 carros para ajudar na locomoção durante o Mundial. Pela parceria de 2015 a 2022 o valor pago foi de US$ 220 milhões.
- Qatar Airways – A empresa se tornou, no ano passado, parceira e companhia aérea oficial da FIFA. Além de campanhas especiais para a Copa do Mundo, a Qatar foi responsável por alguns vôos oficiais da FIFA, seja levando seleções ou figuras políticas para a Rússia. Pela parceria, que vai de 2017 a 2022, o valor desembolsado gira em torno dos US$ 300 milhões.
- Visa – A empresa de cartões de crédito e débito focou seu direito de exibição de marca em campanhas e promoções que visam levar torcedores para assistir a alguns jogos na Rússia. Além disso, as placas de publicidade exibem o nome da empresa durante os jogos. A parceria, que vai de 2015 a 2022, custou cerca de US$ 230 milhões.
Patrocinadores
Além dos parceiros regulares da entidade, cinco empresas fecharam patrocínios com a FIFA apenas para a Copa do Mundo da Rússia, sendo que três delas estenderam a parceria para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Conheça os patrocinadores:
- Budweiser – A marca é a cerveja oficial da Copa do Mundo da Rússia. Além de ser a cerveja vendida nos estádios, os copos também carregam o logo da marca e o troféu de melhor jogador da partida é patrocinado pela Budweiser. Isso já até causou um ruído no jogo do Egito, quando o goleiro egípcio foi eleito o melhor em campo mas se recusou a receber o prêmio, pois sua religião é contra bebida alcoólica. Pela parceria nesta e na próxima Copa do Mundo, a marca desembolsou US$ 180 milhões.
- McDonald’s – Outra que fechou patrocínio para as duas Copas do Mundo (2018 e 2022), a rede de fast foods lançou no Brasil os “Sanduíches Campeões”, que homenageiam os campeões mundiais. Além disso, o nome da empresa aparece em diversas ações da FIFA e nas placas de publicidade dentro de campo. Pelas duas Copas do Mundo, o McDonald’s gastou um montante de US$ 180 milhões.
- Vivo – Não estamos falando aqui da operadora de celulares brasileira, que inclusive patrocina a Seleção, mas sim da fabricante de celulares chinesa, que é o smartphone oficial da Copa do Mundo da Rússia. Esta é a terceira empresa que fechou patrocínio por dois Mundiais, e para isso, os chineses desembolsaram cerca de US$ 120 milhões.
- Hisense – A empresa chinesa de eletrodomésticos e eletrônicos fechou contrato com a FIFA para patrocinar apenas este Mundial. Para quem acompanha os jogos, pode-se perceber que a marca aparece na placa de substituição do quarto árbitro em todas as partidas. Para isso, a empresa pagou US$ 40 milhões.
- Mengniu Group – Outra empresa chinesa, esta fabricante de leites e derivados, é a quinta e última patrocinadora do Mundial da Rússia de 2018. Pela parceria, que também durará apenas em 2018, também custou US$ 40 milhões.