Seguindo a premissa da criação de futuros desejáveis, a Echos, laboratório de inovação que utiliza design thinking, lança seu novo curso em parceria com a Consumoteca, consultoria de pesquisa e inovação. Intitulado Making Sense – Etnografia na prática, o objetivo é trazer aulas que levarão os alunos a olhar para o mundo sob uma nova ótica e entender contextos sociais para fazer pesquisas para resolução de problemas empresariais ou da sociedade, por exemplo.
Durante o curso, os participantes aprenderão sobre ferramentas da etnografia e do design para “investigar” uma questão e encontrar as soluções mais inovadoras. Além disso, os alunos receberão um projeto real do mercado para colocar em prática o que foi aprendido.
“Making sense é uma experiência que desenvolve a capacidade dos participantes de conectar dados para gerar insights reveladores e, assim, identificar oportunidades para resolver problemas de negócio. Ele permite que os participantes se sintam confiantes para aplicar pesquisas qualitativas e quantitativas para, a partir delas, obterem conhecimentos valiosos”, explica Reinaldo Campos, o Gerente de Educação da Echos.
Mas porque a etnografia? Ela pode ser traduzida como estudo descritivo das diversas etnias, de suas características antropológicas e sociais. Apenas conhecendo essas particularidades de determinado público ou região é possível fazer uma pesquisa completa e desconstruir verdades individuais.
“É um convite para olharmos o mundo por lentes de outros. Ao desenvolver esse mindset, treinamos nossa habilidade de chegar em insights inovadores e novas descobertas a partir da conexão dos dados coletados na pesquisa etnográfica. Com estes insights, conseguimos entender nossa cultura e comportamento, para podermos então criar caminhos para resolver problemas complexos, dúvidas e desafios”, completa Campos.
Todo o aprendizado do curso é voltado para a realização de uma nova leitura de múltiplas realidades que podem ser aplicados para resolver questões dentro de empresas, na vida social e também para a criação de produtos ou serviços que de fato supram necessidades e lacunas da sociedade. Foi pensado para quem deseja ter um olhar etnográfico sobre a realidade e humanizar dados quantitativos.
O Making Sense será dividido em três módulos, com duração de 72 horas ao todo e começará em 3 de maio. A intermediação fica por conta de Laura Paré, graduada em Engenharia Mecânica e Design Industrial, que já trabalhou e estudou no Japão, na Coréia do Sul, nos Estados Unidos e, recentemente, na Espanha, onde fez seu mestrado em Inovação e Design Management. Mais informações e inscrições em: http://escoladesignthinking.echos.cc/cursos/presenciais/making-sense/.