A minha estreia como colunista aqui no portal ABC da Comunicação vai ser com uma temática que eu gosto muito: marketing de influência.
Pretendo falar muito mais sobre esse assunto por aqui, trazendo novidades desse mercado, que ainda é relativamente novo e muitas formas de se trabalhar com os famosos e temíveis influenciadores digitais.
Pra quem não sabe, estou à frente da agência de live marketing SugarLab Digital e um dos nossos pilares de atuação é justamente com o marketing de influência.
Micro, meso e macro influenciadores
O marketing de influência é mais usado pelas marcas que procuram se posicionar de uma forma mais abrangente, escolhendo um público específico ou não.
Já fizemos algumas ações com influenciadores e formadores de opinião que tiveram resultados bastante interessantes, mas sabemos que ainda existe uma certa resistência por parte de alguns segmentos mais tradicionais.
O foco aqui é em pessoas que possuem certa influência digital e não no mercado como um todo. Ele identifica perfis que tem influência sobre clientes em potencial e orienta as atividades de divulgação da marca.
Só no Brasil, existem cerca de 8 mil influenciadores digitais, divididos entre macro e meso, ou seja, aqueles que possuem milhões de seguidores e mais de 200 mil seguidores respectivamente.
Já os micro influenciadores são aqueles que trabalham mais regionalmente, acumulando em torno de 30 a 40 mil seguidores em suas mídias sociais.
Existem ainda os formadores de opinião, mas falaremos mais sobre eles em uma outra oportunidade, afinal, trata-se de um público totalmente diferente dos influenciadores digitais.
Mercado
O marketing inspirado no boca a boca (como é “carinhosamente chamado o marketing de influência) gera mais que o dobro de vendas em relação à propaganda tradicional, segundo a consultoria global McKinsey. Além disso, a taxa de retenção é 37% maior, afinal, a maioria dos consumidores confia mais em recomendações feitas por pessoas do que por marcas.
Os influenciadores digitais validam a ideia de um produto ou de uma marca em si, desde que a divulgação, mesmo que patrocinada, seja feita de forma autêntica, ou seja, o influenciador precisa ter, necessariamente, fit com a marca. Ele compraria e usaria o produto que está divulgando?
Por isso, cada vez mais marcas e empresas estão buscando se relacionar com influenciadores e formadores de opinião. Eles conseguem agir nas três etapas de decisão de compra do consumidor: reconhecimento, consideração e por fim, a tomada de decisão.
Na SugarLab, temos um time especializado em encontrar perfis diferenciados e que tenham a ver com o posicionamento e estratégias de cada cliente. Trabalhamos com o marketing de influência para as marcas e empresas e com a assessoria de influência para os influenciadores digitais, serviço novo, recentemente agregado à nossa rotina.