O jogador Joey Barton é um exemplo clássico de quando o marketing está acima do rendimento
O ano de 2013 ganhou uma celebridade no universo esportivo: o meia inglês Joey Barton, jogador do Olympique de Marselha, da França. O atleta virou celebridade pela língua afiada e por um comportamento que não deixa a desejar a nenhum daqueles polêmicos lutadores do UFC, que adoram disparar para todos os lados para vender bem uma luta.
Barton não foi destaque em momento algum pelo que fez dentro de campo, mas sim pelo que falou fora dele. Já teve como alvos dois brasileiros, Neymar e Thiago Silva, e hoje não mediu as palavras para comentar a morte da ex-primeira-ministra britânica Margareth Tatcher. Dentre as pérolas: “Eu diria RIP (descanse em paz, na sigla em inglês) Maggie, mas não seria verdade. Se o céu existe, aquela velha bruxa não vai estar lá”; e “A história vai olhar para ela com distanciamento. O que ela fez com a classe trabalhadora vai viver bastante depois que for jogada para baixo da terra”.
Bem ou mal, o inglês encontrou uma maneira de se destacar além do futebol que, provavelmente, jamais lhe renderia a mesma repercussão. A reflexão que fica é: esse perfil de atleta pode ou não pode ser aproveitado pelas marcas?