Esses dias participei do programa Marketing Now, aqui do ABC da Comunicação, e entre os diversos temas que conversei com o apresentador Luciano Bonetti e com o colega Fábio di Renzo foi o desafio de reter e encontrar talentos no período pandêmico. E, a partir disso, levantei diversos questionamentos que quero muito dividir com vocês, leitores daqui da minha coluna.
Muito se fala em descobrir grandes talentos, ter mil estratégias para retê-los e, principalmente, não perdê-los. Mas, você já parou para definir o que é realmente um talento para o seu negócio? Será que o melhor currículo é o talento? Será que o mais engajado é o melhor profissional? Ou ainda o mais multitarefa, o observador, o com maior inteligência emocional é a pessoa exponencial?
Uma das minhas principais falas na ocasião e o que realmente acredito é que a transparência é a palavra-chave para as relações de trabalho e é isso que realmente dita toda a performance individual e do grupo. Na prática, é ter as relações de cargos, de propósito, financeira e de objetivos totalmente alinhadas com as expectativas da empresa e das pessoas. E ainda nesse mindset, ter um olhar e uma escuta ativa e global de cada profissional, compartilhando da mesma jornada é o que faz florescer reais talentos.
Entendo que seja uma disruptura dos padrões que vinha da revolução industrial e que aplicamos até hoje no mercado de trabalho. Mas, a oportunidade de mudar o status quo é agora, com as lições aprendidas na pandemia. Assim como descreve o relatório Tendências Globais de Capital Humano, da Deloitte. Vou destacar os principais insights do estudo aqui embaixo e em próximos textos abordarei mais sobre ele:
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A disruptura é uma oportunidade de os líderes desafiarem as normas antigas para reimaginar e criar o futuro do trabalho.
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As organizações devem fazer uma mudança fundamental de mentalidade: do foco da sobrevivência para a prosperidade.
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Os executivos estão se concentrando em redesenhar o trabalho por meio da otimização do potencial humano e da projeção do trabalho em torno dos pontos fortes dos profissionais.
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Reimaginar o trabalho é mais do que automatizar tarefas. Não se trata de usar a tecnologia como estratégia de substituição: trata-se de configurar o trabalho de forma a capitalizar as capacidades humanas.
Em resumo, subverter e questionar os padrões, principalmente no olhar para as pessoas e as relações de trabalho são o futuro das organizações. E você, ou melhor, nós fazemos parte atuante dessas mudanças aqui nessa comunidade.
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