Marcas que priorizam a autenticidade e a construção de relações verdadeiras com seus consumidores estarão na frente do marketing em 2025. Essa é a principal conclusão de um levantamento realizado pela Massi, agência especializada em soluções digitais que destaca o conceito Marketing People Driven como a principal tendência para o próximo ano.
De acordo com o estudo, a saturação de campanhas superficiais e massificadas tem levado os consumidores a buscarem experiências mais genuínas com as marcas. Esse movimento impulsiona uma transformação: o foco deixa de ser apenas métricas e produtos, passando a valorizar conexões autênticas com as empresas.
“Os consumidores de hoje esperam mais do que mensagens publicitárias. Eles querem que as marcas representem seus valores e se conectem de forma significativa com suas vidas. O People Driven não é apenas uma estratégia; é uma mudança de mentalidade”, explica Matheus Ohya, gerente de planejamento estratégico da Massi.
O que é o People Driven e por que está em alta?
O conceito surge como resposta direta a mudanças no comportamento do consumidor. O levantamento aponta que as pessoas passaram a preferir marcas que priorizem autenticidade e transparência em suas comunicações.
“Há uma desconfiança crescente em relação ao marketing tradicional. Para construir confiança, as marcas precisam demonstrar consistência em suas ações e refletir os valores do público que desejam atingir”, destaca Ohya.
Desafios para uma mudança cultural
Apesar do potencial transformador, a implementação do People Driven apresenta barreiras. Entre os principais desafios, estão:
- Pressão por resultados de curto prazo: a urgência por KPIs rápidos muitas vezes ofusca o tempo necessário para construir relações sólidas;
- Adaptação organizacional: muitas empresas ainda veem o People Driven como uma campanha isolada, sem transformar sua cultura interna para garantir autenticidade em todas as interações.
Além disso, as redes sociais, embora sejam uma das principais ferramentas para estreitar o relacionamento com o público, podem ser armadilhas para interações superficiais. Segundo o levantamento, os consumidores acreditam que muitas marcas utilizam essas plataformas de forma artificial, sem real comprometimento com o diálogo.
Joy of Logging Of: a desconexão de tudo
A pesquisa também destaca a crescente de outras duas tendências para 2025, a hiper-personalização e o Joy of Logging Off (JOLO). Este último reflete o desejo dos consumidores por experiências reais e desconexão de interações digitais automáticas, criando oportunidades para marcas que priorizam conexões humanas e memoráveis.
“Essa é uma oportunidade para as empresas se destacarem. Essas ferramentas são o caminho natural para um marketing que respeita as individualidades e promove a construção de comunidades genuínas em torno da marca”, finaliza Matheus.