Vinicius Cezar inicia a palestra com força total, citando que o mundo – como um todo – está cada vez mais preocupado com a privacidade, em todos os níveis, desde as organizações mundiais ao consumidor comum.
As tecnologias estão mudando, um exemplo são as atualizações de celulares em que cada vez pode-se ver sistemas de segurança como um dos fatores principais.
Desta forma, Vinicius cita países e blocos com níveis de maturidade maior em que há upgrades de segurança, sendo que a LGPD – por exemplo – é apenas o início em termos de segurança tecnológica, com as empresas, os negócios e as pessoas interligadas, porque não basta se proteger, seus parceiros também têm que estar protegidos. “Vivemos numa cadeia de redes e se não estarmos ligados inclusive para a proteção de dados, não tem como assegurar nada”, diz.
O cybercrime está crescendo, com facções criminosas cada vez mais se especializando. É uma realidade, o que torna preocupante o vazamento dessas informações. A LGPD gera um mercado fértil em tecnologias e transformações, com mais de R$ 250 bilhões aplicados neste mercado, inclusive ao mercado da comunicação que tem se adequado dia a dia sob o aspecto da segurança, com projetos alinhados às leis internacionais.
Privacidade e conveniência combinam? Provoca Vinicius.
Segundo ele, esse equilíbrio tênue é o desafio das grandes empresas, porque são elas que terão – no final – a responsabilidade nesta balança.
O mundo está preocupado com proteção de dados e o marketing é natural, as marcas vão compartilhar valores diretamente com os consumidores e as empresas buscam tecnologias de proteção, escudos que impactam – inclusive a propagação de diversas propagandas, gerando um efeito cascata no aspecto financeiro das empresas.
Uma das possibilidades é a adequação das companhias, entendendo a fundo seus consumidores, o que querem, esperam, as mudanças pelas quais o mercado passa, as segmentações com fontes alternativas.
A privacidade tem que ser mais leve, mais suave, mais fluída. Não algo que incomoda, que trava tudo, que retrai. O desafio também é desenvolver uma política de privacidade mais embelezado, que faz parte do dia a dia, sem ser uma corrida de obstáculos.
“O vitorioso dentro desse processo vai ser aquele que é mais resiliente e capaz de se adequar às novas necessidades de interação, do básico de cada um e do desenvolvimento das estratégias”, finaliza.
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