O ambiente de clínicas e hospitais muitas vezes carrega a tensão natural de quem busca respostas ou alívio para questões de saúde. Diante desse cenário delicado, a mídia indoor vem ganhando espaço como uma ferramenta para transformar as salas de espera em ambientes mais informativos e acolhedores, enquanto promove serviços e reforça a comunicação institucional.
De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, a experiência do paciente começa muito antes do atendimento clínico. “A recepção é o primeiro ponto de contato com a instituição, e o que acontece ali define as expectativas de quem espera por um atendimento”, explica.
Nesse sentido, a utilização de paineis digitais e conteúdos personalizados pode influenciar diretamente na percepção do paciente sobre a clínica ou hospital.
Informar para engajar
Paineis digitais instalados em recepções ou áreas de espera permitem que as instituições apresentem conteúdos educativos de maneira acessível. Vídeos sobre procedimentos, dicas de saúde e até informações sobre serviços complementares ajudam a esclarecer dúvidas frequentes e a orientar os pacientes sobre o que esperar durante o atendimento.
Segundo Feltrim, a mídia indoor pode ir além do básico e oferecer informações úteis, como atualizações sobre horários, mudanças no fluxo de atendimento e lembretes de campanhas de vacinação ou check-ups. “Esse tipo de comunicação melhora o engajamento do paciente com a instituição e reduz a sensação de tempo perdido na espera”, comenta.
Transparência
Muitas clínicas e hospitais enfrentam desafios relacionados à falta de informação sobre procedimentos ou tratamentos oferecidos. A mídia indoor permite abordar essas questões de forma direta. Um painel com explicações sobre exames, detalhes de cirurgias eletivas ou novos tratamentos pode responder a dúvidas comuns antes mesmo de o paciente ser chamado para o consultório.
Essa estratégia também alinha a comunicação com as expectativas do paciente. Quando informações objetivas são apresentadas desde o início, há menos espaço para mal-entendidos, o que contribui para um atendimento mais eficiente e produtivo. “Ao educar os pacientes sobre o que será feito e como, as instituições podem construir confiança e melhorar a percepção de qualidade no serviço prestado”, explica o CEO da SIS Consultoria.
Reforço da marca e promoção de serviços
Além de educar, a mídia indoor é uma oportunidade para reforçar a identidade da clínica ou hospital. Imagens e mensagens institucionais nos paineis podem transmitir os valores da organização e destacar serviços específicos, como tratamentos diferenciados, parcerias com convênios e até ações sociais promovidas pela instituição.
Feltrim aponta que essa comunicação estratégica também pode atrair mais atenção para serviços menos conhecidos ou procurados, gerando maior demanda interna. “Por exemplo, enquanto esperam, pacientes podem conhecer tratamentos estéticos oferecidos pela clínica ou serviços de diagnóstico que podem complementar o cuidado inicial”, sugere.
Ambiente acolhedor e produtivo
Outro aspecto positivo da mídia indoor é sua contribuição para criar um ambiente mais acolhedor e produtivo. Vídeos ou mensagens motivacionais podem aliviar a tensão do paciente durante a espera, enquanto informações práticas garantem que o atendimento flua sem contratempos. Essa combinação de informações com estímulos visuais agradáveis ajuda a melhorar a experiência e a percepção geral sobre o serviço.
De acordo com Feltrim, a ambientação reforça a ideia de que a clínica ou hospital valoriza o tempo e o bem-estar de quem frequenta o local. “Pacientes que percebem essa preocupação se sentem mais confiantes e satisfeitos, o que pode influenciar positivamente na fidelização e na recomendação da instituição”, comenta.
Planejamento e execução eficazes
Para que a mídia indoor alcance seu potencial, é necessário planejamento e uma execução eficaz. O conteúdo exibido deve ser atualizado regularmente, considerando as necessidades e os interesses do público. Além disso, a escolha da localização dos paineis e o design das mensagens devem priorizar a clareza e a acessibilidade.
Feltrim ressalta que a implementação de tecnologias como essa requer a capacitação das equipes envolvidas na gestão da comunicação. “Assim como em outros aspectos da operação, é importante treinar os profissionais para utilizar os sistemas de maneira eficiente, garantindo que as mensagens transmitam exatamente o que a instituição deseja comunicar”, conclui.