Oi, gente! Faz algum tempo que minha coluna F8, Future Human para os íntimos, está um tanto quanto às moscas. Mas, estamos de volta para falar de gente. Gente essa que há muito não encontrava por aqui, no dia a dia da INSANE. Na verdade, gente que saiu do departamento em sépia, lá da década de 80, onde o “manda quem pode e obedece quem tem juízo reinava” e deveria continuar por lá.
E eu tenho certeza que você conhece alguém assim. O clássico profissional ZEBRA – Zero Evidence But Really Arrogant. Em tradução livre – Zero evidências, porém realmente arrogante. Como a tradução já diz, empatia está longe desse perfil profissional e sua atuação grosseira e tóxica transformam um ambiente que, em colaboração e co-criação, seria muito mais produtivo. Neste estudo da Universidade de Stanford, isso fica muito claro -> https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.1802407115
Todos (ou quase todos) sabemos que existem um conjunto de regras, acordos e práticas que permeiam as relações humanas no trabalho, ainda mais quando falamos da relação cliente e agência. Porém, ainda assim, nosso trabalho depende das relações humanas e deve ser permeado pela empatia e o respeito. O repertório cultural de cada um é rico e único, e trazer multidisciplinaridade aos projetos é o que eleva a qualidade na entrega final.
Esse modelo de trabalho criado pelos lá pelos boomers, leitores da Arte da Guerra 😒, não cabe mais aos nascidos a partir da geração Z, que ocupam hoje os postos de trabalho. Um dos grandes reflexos disso foi o movimento recente chamado de a Grande Renúncia, onde os Z’s deixaram seus trabalhos em busca de qualidade de vida e saúde mental dentro das empresas e nas suas vidas pessoais.
Esse artigo é bem legal sobre o tema -> https://www.businessinsider.com/how-gen-z-is-changing-work-most-pro-labor-generation-2022-11
Acredito que para esse perfil de profissional com mindset fixo, a mudança tardia é mais desafiadora. Mas o que somos se não grandes aprendedores nessa vida? Até porque, como o título desse artigo já diz, top down está cada vez mais down. E que continue assim.
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