Todos os dias somos inundados por informações sobre como a Creator Economy cresce cada vez mais e como o marketing de influência veio para ficar. De acordo com a Nielsen, o Brasil já possui mais de 500 mil criadores de conteúdo em todo país, por isso, a Squid – empresa de tecnologia líder em marketing de influência baseado em dados -, e que detém em sua plataforma mais de 200 mil influenciadores, lança o primeiro Censo dos Criadores de Conteúdo do Brasil (CCCB), um raio-x completo dos profissionais que trabalham com a produção de conteúdo em suas redes sociais.
“Estamos mais uma vez na vanguarda do marketing de influência lançando o primeiro raio x completo dos criadores de conteúdo do Brasil. Não somente mapeamos o perfil dos profissionais, mas também estamos trazendo de forma inédita ao mercado todas as suas inspirações pessoais, marcas que mais admiram, além de fatores decisivos para aceitarem uma publicidade”, explica Felipe Oliva, CEO da Squid.
Qual o perfil do criador de conteúdo brasileiro?
Entre o total de influenciadores pesquisados, o estudo da Squid apontou que 74,7% dos influenciadores se declaram mulheres e 49% se autodeclaram brancas, sendo 61% moradores da região Sudeste do País. Já quanto à faixa etária, 21% dos influenciadores são bem jovens, entre 16 a 24 anos, enquanto os Millennials, de 30 a 39 anos, representam a maioria, com um total de 36%.
Quantos seguidores possuem?
Uma das dúvidas que mais giram em torno do tema é quantos seguidores nas redes sociais uma pessoa precisa ter para ser considerada um criador de conteúdo? Segundo o levantamento da Squid, o Brasil é o país dos micro influenciadores. Do total analisado, 40% dos criadores possuem menos de 10 mil seguidores e 78% têm até 50 mil seguidores. E são esses perfis que possuem grande capacidade de capilarização da mensagem, mais engajamento e um contato mais próximo com a sua audiência.
Rede social favorita por geração
O Instagram é onde 99% dos influenciadores possuem perfis ativos para a postagem de fotos e vídeos, sendo que 76% têm a plataforma como rede social principal e local de maior audiência. “Vimos que o conteúdo em formato de Stories é o favorito de todas as gerações, contudo o formato de vídeos curtos vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente para os mais jovens”, explica Duda Dias, Gerente de Market Insights da Squid.
Ganhando mais força no Brasil, o TikTok tem a presença de 73% dos criadores de conteúdo, entretanto mais de 80% da geração Z está presente na rede social. Ainda sobre a geração mais nova, 60% dos entrevistados afirmaram que sequer possuem cadastro no Facebook, rede social onde estão presentes 67% dos creators millennials e 76% dos representantes da geração X.
Afinal, quanto ganha um influenciador digital?
“Notamos que a maior parte da interação dos criadores com as marcas se dá por meio de permutas e outras formas de relacionamento não monetizado. Apenas 18% dos criadores têm no marketing de influência a origem total de sua renda, contudo 94% desse segmento gostariam de trabalhar exclusivamente com criação de conteúdo”, explica a executiva.
O estudo mostra que menos de 20% dos nano influenciadores (creators que possuem até 10 mil seguidores), já fizeram algum trabalho remunerado. Entre os micro influenciadores (creators que possuem entre 10 e 50 mil seguidores), 84% responderam que já fizeram permutas, parcerias ou divulgação de recebidos em suas redes sociais. Dos queridinhos das marcas, perfis com mais de 500 mil seguidores, 65% afirmam que já fizeram trabalhos monetizados.
Ainda segundo o levantamento realizado pela Squid, apenas 1,2% dos creators recebem mais de R$ 15 mil reais por mês com o marketing de influência. Também foi identificado que dois terços dos criadores não recebem nem um salário mínimo ao mês com criação de conteúdo, enquanto 2,3% dos respondentes afirmaram receber entre e R$ 7.000 e R$ 15.000 mensais na profissão.
Muito além dos valores recebidos, o estudo aponta que 80% dos influenciadores afirmam que o fator mais importante na decisão de fazer publicidade para as marcas é se eles gostam ou não do produto ou serviço oferecido. Já o que faz com que rejeitem e não queiram se associar a uma marca, 64% dos respondentes afirmaram ser o fato das mesmas não estarem alinhadas com seus valores pessoais ou estarem envolvidas em escândalos como casos de desastres ambientais, homofobia e racismo.
Top of Mind
Entre as top brands mais admiradas pelos entrevistados estão Nike, Apple e Adidas. Já quando perguntados para quais marcas gostariam de trabalhar, os criadores responderam Nike, Adidas, Salon Line e Shein. “Durante a pesquisa, notamos que os criadores de conteúdo desejam trabalhar com marcas que já atuam com marketing de influência de forma ampla e consistente, usando os creators como um pilar importante em sua comunicação”, reforça Duda Dias.
“Concluímos com o lançamento do CCCB que, embora haja uma quantidade diversa e plural de criadores de conteúdo no país, os influenciadores macros ainda detém grande parte das relações formais de publicidade com as marcas. Por isso, o estudo reforça ao mercado a grande oportunidade de desenvolvimento e investimento em micro influenciadores que, embora sejam a maioria no país, ainda apresentam relacionamento informal ao segmento publicitário, evidenciando assim, uma desigualdade no mercado pautada pela quantidade de seguidores”, finaliza o CEO da Squid.
Clique aqui para ter acesso ao estudo completo ou acesse::
https://materiais.squidit.com.br/censo-criadores-de-conteudo-do-brasil/
O estudo CCCB (Censo dos Criadores de Conteúdo do Brasil) é um estudo proprietário da Squid e foi realizado pelas áreas de Business Intelligence e Market Insights. A pesquisa coletou dados de mais de 4.500 creators brasileiros durante o período de 01 a 31 de janeiro de 2023 apresentando um total de 98.5% de índice de confiabilidade.