Com números cada vez mais expressivos, liga norte-americana quer participar da Copa para se consagrar.
É notável a evolução do futebol nos Estados Unidos. O Cosmos de Pelé, Beckenbauer e Carlos Aberto Torres acendeu uma luz para o esporte no País, na década de 1970. De lá pra cá, o futebol e a MLS, liga de futebol norte-americana criada em 1996, ganharam números consideráveis. Mais recentemente o astro inglês Beckham também fez muito barulho no Los Angeles Galaxy. O jogador trouxe empresas como AT&T, Visa, Volkswagen e Microsoft para o campeonato local. Os canais de TV e estações de rádio também viram os números subirem.
Segundo uma reportagem do Uol Esporte, o próximo passo da MLS, agora, seria tentar disputar a Copa Libertadores da América, sem dúvida, o torneio de maior prestígio no Continente. “A MLS sempre esteve interessada em participar em torneios internacionais de respeito, como a Libertadores. Jogar contra os melhores times da América seria essencial para que a liga pudesse se desenvolver ainda mais”, disse Nelson Rodriguez, vice-presidente de competições, responsável pela confederação local.
Para quem ainda acha que o “soccer” é um esporte pouco relevante na terra do Tio Sam, é preciso saber que a média de público do campeonato nacional norte-americano é de 18.807 torcedores, enquanto a média do Brasileirão, no País do futebol, não ultrapassa a média de 12.983 torcedores por jogo. Seria ótimo para a Copa Libertadores, e para o continente de maneira geral, ter a participação de times americanos e ver de perto um modelo mais saudável de gestão do esporte em linhas gerais. Todos ganham.