No próximo domingo, 9 de fevereiro, o mundo estará conectado ao maior evento esportivo e cultural dos Estados Unidos: o Super Bowl. A final da National Football League (NFL), que neste ano colocará frente a frente os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles, é muito mais do que um jogo de futebol americano. É um fenômeno global que reúne esporte, entretenimento e marketing em uma única experiência, consolidando-se como um dos momentos mais importantes para estratégias de brand experience.
Além da disputa esportiva, o Super Bowl é conhecido por seus icônicos comerciais e pelos shows do intervalo, que atraem milhões de espectadores ao redor do mundo. Em 2025, o rapper Kendrick Lamar, detentor de 22 prêmios Grammy, será o protagonista do Halftime Show, marcando história como o primeiro artista de rap solo a se apresentar no palco do Super Bowl. A escolha de Lamar reflete não apenas a relevância cultural do gênero, mas também a capacidade do evento de se reinventar e dialogar com diferentes gerações e públicos.
Por trás desse espetáculo, estão grandes marcas que transformam o intervalo em uma plataforma de brand experience. Em 2025, a Apple Music mantém sua parceria como patrocinadora oficial do show, consolidando a presença no evento após o sucesso do espetáculo de Usher em 2024, que contou com a participação especial de Alicia Keys e emocionou o público com um repertório nostálgico e cheio de hits. Inclusive, a Apple tem utilizado o Super Bowl não apenas para promover sua plataforma de streaming, mas para lançar novidades e conectar-se emocionalmente com os consumidores, criando uma experiência memorável.
O Super Bowl é, acima de tudo, um palco de experiências. Como comenta Gustavo Costa, CEO da LGL Case, agência especializada em brand experience e live marketing: “Os shows do Super Bowl transcendem o entretenimento. Eles são uma oportunidade única para as marcas criarem conexões profundas com o público. Seja por meio de produtos físicos, como fez Rihanna em 2023 ao promover sua marca de beleza, Fenty Beauty, durante sua apresentação, ou por meio de experiências digitais, como a Apple tem feito com lançamentos exclusivos e conteúdos imersivos, o Super Bowl é o momento ideal para inovar e engajar.”
Além dos shows, os comerciais do Super Bowl são outro destaque do evento — além do tempo mais caro da televisão americana. Com investimentos que chegam a milhões de dólares por 30 segundos de exibição, as marcas buscam surpreender o público com campanhas criativas, emocionantes e, muitas vezes, cheias de humor. Em 2025, espera-se que empresas como Coca-Cola, Pepsi, Amazon e Tesla apresentem propagandas que não apenas promovam seus produtos, como contem histórias que ressoem com os valores e aspirações do público.
A final da NFL também tornou-se um termômetro cultural, refletindo tendências e comportamentos da sociedade. A inclusão de Kendrick Lamar no Halftime Show, novamente, reforça a importância da representatividade e da diversidade, temas cada vez mais presentes nas estratégias das marcas. “O evento é, ainda, uma vitrine para inovações tecnológicas, como transmissões em realidade virtual e interatividade em tempo real, que ampliam a experiência do público e abrem novas possibilidades para o marketing”, afirma Gustavo.
Para as marcas, participar do Super Bowl — seja como patrocinadora, anunciante ou parceira — é uma oportunidade de posicionar-se globalmente e criar um legado. O evento não apenas gera visibilidade imediata, também fortalece o brand equity, construindo uma relação de longo prazo com os consumidores. Em um mundo cada vez mais competitivo, a final da NFL consolida-se como um exemplo de como o esporte e o entretenimento podem ser plataformas poderosas para experiências de marca inesquecíveis.