A agência Virta, em colaboração com o Instituto QualiBest, pioneiro em pesquisas online, apresenta os resultados de um estudo qualitativo, que explora os efeitos da inteligência artificial (IA) no mercado de comunicação corporativa. Durante quatro meses, foram conduzidas rodadas de entrevistas minuciosas com coordenadores, gerentes e diretores de comunicação e marketing de empresas de renome nos setores de tecnologia, meios de pagamento, alimentação, bancos, entre outros.
“Como o segmento de comunicação corporativa como um todo que já vem sendo há algum tempo bastante impactado pela digitalização de processos e automações, sentimos a necessidade de entender o quanto a adoção dessas plataformas vem sendo percebida por parte das organizações”, explica Paulo Moura, sócio-diretor da Virta.
Tendências Emergentes e Desafios
Os resultados da pesquisa destacam uma tendência interessante: os profissionais enfatizam que a eficácia da IA na comunicação depende consideravelmente das habilidades e discernimento humanos na manipulação dessas ferramentas. Enquanto alguns veem a IA como o “futuro” da comunicação, outros a consideram um “teste”, ainda requerendo ajustes para otimização.
Um dos principais desafios identificados é a necessidade de lidar com a omnicanalidade e atingir públicos diversos, além de posicionar estrategicamente a área de comunicação dentro das empresas. Este último aspecto muitas vezes é dificultado pela percepção de algumas organizações que encaram a comunicação como um departamento operacional, subestimando sua relevância estratégica.
Utilização de Ferramentas de IA e Preocupações Emergentes
Os entrevistados revelaram uma ampla gama de ferramentas de IA que estão sendo adotadas, incluindo Google Analytics, Meta Business, Asana e Adobe Firefly. Essas ferramentas ajudam não só na automação de processos operacionais, mas também na análise de dados e na otimização do tempo, permitindo que os profissionais se concentrem em tarefas mais estratégicas e analíticas.
No entanto, junto com o entusiasmo pelo potencial da IA, surgem preocupações legítimas. Os gestores expressaram temores sobre a perda de criatividade, padronização das entregas, e até mesmo a disseminação de fake news. A necessidade de integração entre diferentes softwares de IA também foi destacada, visando a eficiência e precisão na comunicação.
Embora ainda seja cedo para determinar o impacto completo da IA na rotina das empresas, fica evidente que as organizações estão atentas a este movimento. Paulo Moura destaca que “o uso efetivo da IA como um suporte pode liberar os profissionais para se dedicarem mais à criatividade e ao desenvolvimento de projetos inovadores, enriquecendo assim o mercado como um todo”.
Para ter acesso ao estudo completo, acesse aqui.