A tecnologia está fortemente presente na produção de beleza nos meios digitais. Para entender como a nova geração está consumindo o conteúdo de beleza na web e a influência dessas publicações nas decisões de compra, o VIX realizou a pesquisa “A Beleza na Era do Conteúdo”.
O intuito é oferecer à audiência do VIX Mulher e do VIX Glam, canal de beleza do publisher, conteúdos mais assertivos e realmente engajadores. O conhecimento também agrega informações para o VIX Works, laboratório de criação de conteúdo para marcas. Entre os clientes do VIX no segmento estão Cenoura & Bronze, Eudora, Francis, J&J, Head & Shoulders, Natura, Pantene e Quem Disse Berenice?.
“A produção de conteúdo do VIX é norteada por ferramentas de data driven, que detectam o que se fala sobre beleza, dentro e fora dos nossos canais. A pesquisa é mais uma ferramenta para nos auxiliar no processo de ser um gerador de conversa nesta grande praça pública que são as redes sociais, facilitando o papo entre marcas e consumidores” conta Sergio Cisneros Diretor de Brand Strategy no VIX para América Latina.
Em alta
Uma das tendências captadas pela pesquisa é o conteúdo shoppable, que desperta o interesse do consumidor e facilita o processo de compra. Além disso, o estudo detectou que o e-commerce está evoluindo e, com a realidade aumentada, por exemplo, permite experiências mais complexas para o usuário.
A tecnologia ainda está presente na utilização de modelos em computação gráfica ou nos conteúdos gerados por usuários. Também foi percebido um certo enclausuramento social, com a preferência de menos interação pessoal pelos usuários. A geração Z, por exemplo, opta muitas vezes pela aprendizagem online.
Mudança de interesse
O estudo apontou uma queda no interesse por conteúdos que falam sobre tratamentos mais artificiais e maior audiência por conteúdos que valorizam a beleza natural. “Percebemos isso claramente em nossas publicações nos diversos canais. Entre 2015 e 2019, a criação de conteúdo no VIX sobre ‘cirurgia plástica’, despencou. Outro exemplo é a busca pelo tema ‘alisamento capilar’ que praticamente desapareceu enquanto que “cabelo crespo” teve um crescimento de 87% na produção de conteúdo e um aumento de 80% na audiência dos conteúdos relacionados ao assunto”, diz Sergio. “Interessante observar que essa transição ocorre ao mesmo tempo que a palavra ’empoderamento’ é encontrada com maior frequência nos conteúdos”, complementa.
Outra informação levantada foi a necessidade de inclusão e, consequentemente, maior presença de diferentes modelos, além das mulheres brancas. Negros, homens e trans, agora também estão no radar e participam da conversa sobre beleza.
Um dos dados curiosos da pesquisa é que, no VIX Glam, os vídeos com celebridades geram mais visualizações, mas são menos compartilhados. Os campeões de viralização são os materiais com dicas de soluções caseiras e econômicas. No geral, os conteúdos de beleza são gerados a partir de algum problema que o usuário precisa resolver (como acne ou alergia), microtendências (o cabelo da famosa) ou necessidade periódica (look para Carnaval).
Fora isso, há uma emergência em entender que, cada vez mais, a criação de conteúdo exige maior legitimidade e autenticidade, o que requer que os criadores desses materiais entendam e vivam o que criam. Essa constatação, reforça a necessidade de equipes criativas diversas para a produção de conteúdos relevantes e reais para todos os públicos. A linguagem também é outra: o usuário passa a ser o protagonista.
Enquete no Facebook
Na enquete feita com os usuários do VIX nas redes sociais sobre o consumo de conteúdo de beleza, o resultado mostra que 87% dos usuários do VIX Glam acompanham o canal por conat das dicas do dia a dia; 50% dos entrevistados disseram usar exatamente os produtos indicados nos vídeos e 35% afirmou executar as dicas que veem nos tutoriais.
Hoje o VIX Glam alcança 4 milhões de pessoas, com 2 milhões de vídeo views e 22 mil interações mensais. Já o canal VIX Mulher, maior plataforma de conteúdo social para o público feminino, chega a 13 milhões de pessoas, com 7 milhões de vídeo views e 50 mil interações.
Metodologia
O estudo usou fontes variadas para mapear os interesses do público pela área em sites, redes sociais e aplicativos. A metodologia incluiu uma desk research – com de dados do Google Trends, da Mintel e da Beauty WGSN, entre outros, levantamento de informações de softwares de audiência, como Tubular, CrowdTangle e ferramentas proprietárias, além de enquetes no Facebook.